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Minimalismo em casa: a arte de viver com menos
Inspiração

20 Fevereiro 2021

Minimalismo em casa: a arte de viver com menos

Minimalismo em casa: a arte de viver com menos

O minimalismo é já conhecido de todos e tem conquistado muitos adeptos por nos possibilitar canalizar energias para as coisas que realmente importam, de modo a aproveitá-las melhor. Não se trata de ter menos em número, mas de ter apenas os itens que nos trazem efetivamente felicidade, valor acrescentado às nossas vidas e que, acima de tudo, facilitam as rotinas diárias de cada um. Para muitos tornou-se, inclusive, um estilo de vida e, como as casas são o espelho das nossas vidas, esta filosofia pode ser facilmente transportada para o design de interiores, pela elegância e leveza dos ambientes que cria.


Se já lhe aconteceu, de manhã, abrir o roupeiro e não encontrar a peça que queria vestir, perder tempo, irritar-se e inconscientemente ficar frustrado/a porque acaba por vestir outra coisa qualquer, este artigo é para si. É um convite à introspeção para ver o que consegue aplicar de modo a facilitar a sua vida, dentro de portas. É um texto que assenta em três pilares essenciais: minimalismo, organização e destralhe. Vamos a isso?


Comecemos pelas características essenciais do minimalismo:


Qualidade versus quantidade

Estamos habituados a ver o preço dos produtos como fator decisivo no momento da compra, mas já parou para pensar na vida útil do produto que está a levar para casa? É mesmo essencial? Na grande maioria das vezes, é melhor investir em algo que custe um pouco a mais e ter certeza que vai durar vários anos do que comprar algo que vai precisar ser substituído em pouco tempo. Esta é uma atitude inteligente não só do ponto de vista da sustentabilidade como também da economia.


Consumo consciente

Partindo da característica acima, fica entendido que o minimalismo coloca o consumo consciente acima de tudo. Isso significa que todas as compras exigem planeamento e reflexão. Aqui não há lugar para a compra por impulso. Isto não quer dizer que o minimalismo vive de casas vazias e sem personalidade. Não, pelo contrário, o minimalismo vive do essencial e o essencial é pessoal. Não há fórmulas perfeitas porque cada casa é uma casa, cada família tem as suas necessidades e possibilidades. A partir daqui basta ter bom senso e espírito crítico. Veja como um exercício: preciso mesmo deste objeto na minha casa? Qual a função? Qual a utilidade?


Funcionalidade e praticidade

Na lógica minimalista tudo o que existe, está lá para algo. Isso quer dizer que, por exemplo, só vai existir uma mesa de centro se ela for realmente útil; e o mesmo vale para o aparador, o puff bonitinho junto ao sofá, o móvel que serve de bar, e por aí fora. Ou seja, o minimalismo faz-nos pensar sobre a real necessidade de tudo aquilo que temos, de forma crítica e consciente.

A praticidade também é outro ponto importante do minimalismo. Além de ser funcional, o objeto deve trazer praticidade e conforto para o dia a dia. Ponha de parte utensílios e móveis difíceis de serem usados, que nunca estão à mão quando precisa.


Como conseguir uma casa minimalista?

Organização

Uma das primeiras dicas para ter uma casa minimalista é manter a organização e essa organização vai desde os quartos até à cozinha. Sabemos que a despensa, por exemplo, é aquele espaço extra que dá jeito em todas as casas, mas, regra geral, é difícil manter o controlo e ter um compartimento devidamente organizado. A pensar nesta dificuldade comum, escrevemos um artigo no qual reunimos dicas para o ajudar a organizar a despensa da cozinha em três tempos, aceda aqui.

Mantenha os ambientes arrumados, principalmente as superfícies. Não acumule objetos inúteis e faça sempre uma avaliação sobre o que é realmente necessário ter no local. No geral, uma casa limpa e organizada é muito mais prazerosa e esse processo fica mais facilitado quando nos livramos daquilo que não precisamos. Isto leva-nos ao tópico seguinte.


Destralhe

É praticamente impossível falar em minimalismo sem falar em destralhe e desapego. Portanto, esse é o momento de esvaziar os armários, avaliar tudo o que tem e fazer uma separação do que quer manter e do que se quer livrar. Se ajudar, faça uma lista do que precisa ter e guie-se por aí. Neste artigo (clique aqui), em linha com o conceito de minimalismo, abordámos formas de conseguir um armário-cápsula que é, nada mais, nada menos, que uma maneira de conciliar sustentabilidade e funcionalidade no nosso roupeiro. Depois de concluir a tarefa, vai reparar como se sente mais leve e livre.


Funcionalidade

Em consonância com o desapego, comece a olhar para a sua casa na ótica da funcionalidade. Antes de escolher e comprar novos objetos, pergunte-se sobre qual a funcionalidade e, sempre que possível, dê prioridade a objetos com mais de uma função. Quer exemplos? Um repousa-pés com espaço para arrumação, um balcão que se transforma numa mesa, ou uma cama com arrumação por baixo.


Uma divisão de cada vez

Planeie uma divisão de cada vez, tenha presente que fazer mudanças por etapas pode ser muito mais organizado e prático, além de menos cansativo. Não é uma corrida, é um processo.


Decoração minimalista

Comece pelo mobiliário: quanto menos peças, melhor. Deixe as janelas sem adornos ou use cortinas finas para permitir entrada de luz natural.

Prefira pisos claros, evite objetos no chão e priorize peças decorativas com significado pessoal. O minimalismo não deve ser aborrecido, mas sim funcional e memorável.


Minimizar, organizar e arrumar

A ordem é esta: selecionar o que é essencial, encontrar soluções funcionais e, por fim, arrumar e manter. O minimalismo não é uma moda – já o abordámos aqui e aqui. Valorize o que tem, organize com consciência e comece uma vida mais leve e livre!